Margaridas

Em versos contados,
Em noites dormidas
Eu sigo plantando
As tais margaridas.

Às vezes faz sol
E ávidas dançam;
Depois com o vento,
As pétalas cansam.

Em linhas confusas
E horas gastadas
A vida capenga
Insiste na estrada.

Jardim como o meu
Tem só este aqui;
Tão feio e sofrido
Que eu nunca nem vi.